quinta-feira, 6 de julho de 2017

"Por comodidade, dizemos: vou ver um filme. Muitas vezes, só vemos duas ou três imagens a flutuar no nada, publicidades vergonhosas, anúncios esticados, mas não faz diferença, dizemos: vi um filme. Força do hábito, domínio fatal do um. Às vezes, vemos verdadeiramente um filme, qualquer coisa que não se parece com nada de conhecido, "Le Pont du Nord", por exemplo. E aí, se fôssemos honestos (e menos escravos do “um”), diríamos: vi filmes, ou: vi cinema. Nuance."

Serge Daney sobre "Le Pont du Nord" de Jacques  Rivette

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